Consórcio entre Milho e Urochloa ruziziensis Manejado ou não com Glifosato Visando à Produção de Silagem
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-6938.2025v29n1p66-79Resumo
O cultivo integrado se mostra como uma opção viável, quando se busca a sustentabilidade dos sistemas agrícolas, porém pode ocorrer competição entre as espécies consortes. O objetivo do trabalho foi avaliar a interação entre milho e Urochloa ruziziensis consorciada, manejadas ou não com subdoses de glifosato, em sistemas de plantio direto (SPD) e convencional (SPC), além dos efeitos dos tratamentos sobre as plantas daninhas. Foram conduzidos dois ensaios, sendo um SPD e o outro em SPC, em delineamento de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas (3x4), com quatro repetições. Nos dois ensaios, os tratamentos principais foram formados por três sistemas de cultivo: monocultivo do milho, consórcio sem uso de glifosato e consórcio tratado com subdose de glifosato. Os tratamentos secundários foram estabelecidos por quatro épocas: dia da aplicação dos tratamentos, aos 15 dias após aplicação dos tratamentos, no florescimento do milho e na fase de colheita para silagem. Nestes períodos foram avaliadas as massas secas das plantas de milho e da forrageira, além da densidade e massa seca de plantas daninhas. O controle de plantas daninhas ocorreu no monocultivo de milho pela adoção da maior dose de glifosato. Foi observado tanto em SPD quanto SPC, que o cultivo de U. ruziziensis em consórcio com o milho, com e sem a aplicação de subdose de glifosato, não interferiu na produção de milho para silagem. O glifosato na dose testada suprimiu o crescimento de U. ruziziensis.
Palavras-chave: Plantas Daninhas. Sistema Plantio Direto. Sistema Convencional. Herbicida.
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