Desempenho Reprodutivo de Fêmeas Bovinas Submetidas a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-6938.2025v29n1p139-150Resumo
O trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de fêmeas bovinas submetidas ao protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). As fêmeas foram separadas nas categorias novilhas, primíparas ou multíparas; e estágio fisiológico lactantes ou não lactantes. Todas as fêmeas foram submetidas ao mesmo protocolo hormonal. Os dados obtidos foram submetidos a regressão logística e as variáveis testadas quanto a presença de multicolinearidade. Os resultados foram interpretados com auxílio de teste de razão de chances. Houve diferença no peso entre novilhas e multíparas, com comportamento intermediário para as primíparas. A taxa de gestação, similar entre as categorias, foi de 45,0%, 41,3%, e 50,3% para novilhas, primíparas e multíparas. Houve diferença entre fêmeas lactantes e não lactantes no escore corporal, de 2,81 e 3,16 pontos, sem diferir nas taxas de gestação, que foram 48,9% e 46,6%. Para o uso de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), a taxa de gestação foi de 34,8%, 32,3% e 43,3% para novilhas, primíparas e multíparas, e para estágio fisiológico a taxa de gestação foi de 32,3% para não lactantes e 38,6% para lactantes. A cada 12 meses, além da idade média, a chance de prenhez aumentou em 24,1%, e cada aumento em 0,25 pontos no escore corporal elevou em 24,5% a chance de prenhez. A categoria e a ocorrência da lactação não afetam a frequência de uso de GnRH e os índices reprodutivos em fêmeas submetidas à IATF. O incremento no escore corporal e o aumento da idade melhoram o desempenho reprodutivo de fêmeas bovinas.
Palavras-chave: Fêmeas Nelore. Índices Reprodutivos. Protocolo Hormonal. Reprodução.
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