Mapeamento do Estoque de Carbono na Serapilheira e no Solo Utilizando Krigagem e Inverso do Quadrado da Distância
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-6938.2025v29n1p188-201Resumo
As expressivas mudanças climáticas que ocorrem no planeta são, principalmente, devido ao aumento das concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. Nesse contexto o objetivo deste estudo de campo foi quantificar, avaliar e mapear o carbono estocado na serapilheira e no solo na Floresta Nacional Mário Xavier, em Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil. Para isso, foram instaladas 20 unidades amostrais (1 m²) pelo processo de amostragem casual simples, onde foram realizadas coletas de amostras de serapilheira presente na superfície do solo e após isso foi aberta uma trincheira para a coleta do solo. Para o solo foram coletadas amostras indeformadas e deformadas nas seguintes em cinco profundidades. Após a triagem as amostras de serapilheira foram levadas as mufla para determinação do teor de matéria orgânica, para em seguida ser calculado o estoque de carbono. Para as amostras de solo, após a determinação da densidade, foi obtido o orgânico total solo utilizando os métodos propostos por Yeomans e Bremner e em seguida determinado o estoque de carbono. Em seguida foi realizado análise do semivariograma experimental e ajuste dos modelos geoestatísticos para obtenção dos parâmetros e aplicação da krigagem ordinária. O estoque de carbono na serapilheira apresenta estrutura de dependência espacial, sendo o seu valor médio de 3,38 Mg ha-1. O solo não apresentou dependência espacial, tendo que ser mapeado pelo método do Inverso do Quadrado da Distância, mas a maior média de estoque de carbono está na camada de 20 – 30 cm com 42,57 Mg ha-1.
Palavras-chave: Geoestatística. Dependência Espacial. Mata Atlântica. Unidade de Conservação.
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