Fístula Dentária Infraorbitária em Cão

Autores

  • Rayzza Rodrigues Perin Anhanguera Uniderp Agrárias, Programa de Aprimoramento em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais. MS, Brasil.
  • Natália Yoshioka De Vidis Anhanguera Uniderp Agrárias, Programa de Aprimoramento em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais. MS, Brasil.
  • Munir Barriento de Azambuja Anhanguera Uniderp Agrárias, Programa de Aprimoramento em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais. MS, Brasil.
  • Henrique Jorge Vieira Antunes Junior Anhanguera Uniderp Agrárias, Programa de Aprimoramento em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais. MS, Brasil.
  • Jaqueline Anes de Souza Anhanguera Uniderp Agrárias, Programa de Aprimoramento em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais. MS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/1415-6938.2020v24n2p143-145

Resumo

A fístula infraorbitária é uma afecção comum em cães que acomete, geralmente, o quarto dente pré-molar superior, o único que possui três raízes, também denominado popularmente como “dente carniceiro”, em função de suas funções de auxílio na caça e trituração de alimentos sólidos. As causas dessa enfermidade incluem traumas, fraturas de coroa, doenças periodontais, neoplasias, entre outras. Tais afecções geram infecção bacteriana no ápice alveolar da raiz dentária, juntamente com inflamação intensa, levando à osteólise da cavidade nasal ao seio maxilar, gerando assim um abcesso periapical, infraorbitário, que é observado nos animais acometidos. O diagnóstico ocorre, principalmente, por meio de avaliação da cavidade oral do animal sedado e de radiografia intraoral identificando áreas de radioluscência em torno do ápice da raiz acometida, evidenciando assim a osteólise e infecção bacteriana. A exodontia nem sempre é o tratamento indicado, pelo menos inicialmente. O caso relatado neste artigo é de uma paciente canina adulta diagnosticada com fístula infraorbitária, a qual passou por tratamento conservador e, apresentando recidiva, foi encaminhada para exodontia, sendo considerado bom prognóstico do quadro clínico no pós-cirúrgico e recuperação total após tratamento. Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre essa afecção e elucidar, por meio de revisões bibliográficas, sobre as indicações de tratamento conservador, endodontia ou exodontia, facilitando assim a abordagem clínica diante dos casos.

 

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Publicado

2020-08-26

Como Citar

RODRIGUES PERIN, Rayzza; YOSHIOKA DE VIDIS, Natália; BARRIENTO DE AZAMBUJA, Munir; VIEIRA ANTUNES JUNIOR, Henrique Jorge; ANES DE SOUZA, Jaqueline. Fístula Dentária Infraorbitária em Cão. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 143–145, 2020. DOI: 10.17921/1415-6938.2020v24n2p143-145. Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsscogna.com.br/ensaioeciencia/article/view/8671. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos