Avaliação de Métodos de Enxertia para Mangueira e Cajueiro na Baixada Cuiabana
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-6938.2016v20n3p128-132Resumo
O Brasil está entre os maiores produtores de manga com 2,15% da produção mundial desta fruta, sendo o segundo maior exportador. Em 2009, a produção brasileira de manga alcançou 1.197.694 toneladas em uma área de 75.416 ha, gerando mais de R$ 600 milhões, e é o maior produtor de caju do país apresentando um volume de exportação no ano de 2010 de 42 mil toneladas de castanha de caju, gerando cerca de US$ 229 milhões. Em busca da regularidade na oferta e produção em larga escala, existe a necessidade de levantamento de informações técnicas sobre melhores métodos de enxertia para a mangicultura e cajucultura permitindo a produção de novas plantas com características semelhantes à planta matriz, sendos as principais características de interesse e precocidade da produção, qualidade dos frutos e redução do porte facilitando a colheita e aplicação de tratos culturais. A propagação de espécies frutíferas pelo método da enxertia permite reproduzir características de interesse agronômico da planta matriz, resultando em plantios mais uniformes, produtivos, precoces e frutos com melhor qualidade. O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes métodos de enxertia, para mangueira e cajueiro na baixada cuiabana. Em mangueira obteve-se taxa de pegamento de 84% pelo método da garfagem em fenda cheia e 80% pela borbulhia, considerados resultados satisfatórios para esta cultura. Em cajueiro obteve-se taxas de pegamentos pelo método de garfagem em fenda lateral de 53,13% e zero pela borbulhia, considerados baixos quando comparado à literatura consultada.