Resiliência Familiar no Contexto da Encefalopatia Crônica Infantil
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-6938.2014v18n3p%25pResumo
Visto que a Paralisia Cerebral é uma doença crônica complexa e permeada de preconceitos sociais, quando ocorre um caso na família, mudanças e fatores estressores são implicados, logo, o contexto familiar necessita se reestruturar através da resiliência, enfrentando e adaptando-se à situação. Objetivo: Abordar aspectos relativos à Resiliência Familiar frente ao diagnóstico da doença nas famílias de pacientes acompanhados no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian de 2002 a 2012. Método: Trata-se de um estudo transversal. Foi aplicado um questionário estruturado a 43 pais ou responsáveis dos portadores da doença. Resultados: para 67,4% a aceitação dessa condição foi difícil; 72% estavam despreparados em lidar com a situação; porém grande parte dos entrevistados relatou que a doença melhorou a relação familiar e o otimismo, fé, felicidade foram elementos que se maximizaram ao longo do convívio com a criança. Conclusão: A maioria das famílias mostrou-se resiliente após o recebimento da notícia do diagnóstico.